terça-feira, 29 de março de 2011

do tempo e da coisas do tempo

Estamos mergulhando em uma investigação urbana, que só se concretiza no seio da cidade, no asfalto concreto.Vamos investigar o estranhamento do olhar colocando o teatro em lugares até então inexplorados, em tempos fora do tempo comum das representações.

Penso que também seja um exercício, ou um desafio, ao ego. Estar em um local em que as pessoas não estarão lá porque querem nos ver, talvez sem aplausos. Apenas presentes.

E surgem questões como a própria presença: de que maneira nos fazemos presentes hoje na sociedade, na rua, em casa, em cena. que cena é esta que merece ainda ser criada quando há tantas cenas mais contudentes criadas pelos homens, morticídios históricos (massacre de judeus, de japoneses, líbios, árabes,índios, americanos) e que ocorrem sempre como exemplo para que no futuro, as gerações futuras não permitam mais que outro "incidente" como este ocorra.

Qual o papel de um artista de teatro na sociedade atual?
Que tipo de teatro serve a sociedade atual?

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